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Com as notícias positivas em relação ao fim das medidas de restrição de circulação na China e as declarações de Jerome Powell sobre a força da economia norte-americana, as bolsas ontem tiveram um dia de alta. As principais bolsas de Wall Street subiram e o Ibovespa acompanhou. O dólar passou por uma queda generalizada e terminou o dia negociado em R$ 4,9419. Especialistas indicam que a situação melhor na China permite uma valorização do real, puxado pelas commodities. O mercado registrou uma demanda por ativos de risco, o que também favoreceu a alta das bolsas.
O presidente do Fed, Jerome Powell, voltou a afirmar que o banco central norte-americano trabalha arduamente para controlar a inflação e que é possível realizar esta tarefa sem jogar a economia na recessão. Ele participou ontem de um evento promovido pelo “The Wall Street Journal” e voltou a indicar que os juros devem subir pelo menos 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões do FED. Powell admitiu que o Fed demorou a subir os juros e que o banco central dos EUA acreditava que os problemas nas cadeias globais de bens e serviços seriam resolvidos.
Em entrevista ao Valor, o economista-chefe da RPS Capital, Victor Cândido, afirmou que a economia ainda não sentiu todos os efeitos da alta da Selic. Ainda sim, ele acredita que o BC deverá encerrar o aperto fiscal em junho, subindo a taxa em 0,5 ponto percentual. Ele também aponta que a economia deve começar a sentir os efeitos no segundo semestre e defendeu as ações adotadas pelo BC. Cândido prevê que após os ajustes a serem promovidos pelo Fed e pelo Banco Central Europeu, a economia global deve melhorar. Ele projeta o dólar entre R$ 4,90 e R$ 5 e que a curto prazo, o balanço de riscos apresenta uma melhora.
Fonte: Valor