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25 de julho de 2022Melhora no mercado de trabalho surpreende e governo eleva projeção
O governo trabalha com um crescimento de 9,5% no total de trabalhadores ocupados neste ano.
A mais recente projeção do Ministério da Economia é um ponto percentual acima do que a pasta estimava há dois meses. E tem sido comum ouvir nos corredores do bloco P da Esplanada que o total de trabalhadores empregados vai chegar na marca de 100 milhões.
A revisão recente reflete muito mais o que já ocorreu ao longo deste ano. O ritmo de geração de vagas e a queda no índice de desemprego, que já se aproxima da média histórica, tem surpreendido até o governo, que vinha desde 2021 apontando que o mercado de trabalho teria um desempenho melhor que o esperado pelos analistas do sistema financeiro.
Nesse sentido, vale lembrar que o mercado, conforme a pesquisa Focus, do Banco Central, iniciou o ano projetando um desemprego de 11,8% no ano e agora está com 9,9% – número que já está em linha com os 9,8% apontados pelo IBGE no trimestre encerrado em maio (em torno de 9,5% com ajuste sazonal, aquele que retira os efeitos típicos de cada período). Há pouco mais de um ano, o IBGE mostrava uma desocupação de quase 15%, um quadro dramático legado pela pandemia.
Olhando para frente, a leitura na área econômica é que o ritmo de geração de postos deve seguir intenso ao longo dos próximos meses, ainda que em menor ritmo do que foi visto na primeira metade de 2022.
No governo, evita-se falar qual seria a taxa natural de desemprego. Mas também há uma avaliação de que ainda há ociosidade presente e esse não deve ser um fator a prejudicar o combate à inflação no curto prazo.
Na área econômica, apesar do cenário ser de continuidade de geração de bom número de vagas, admite-se que o principal risco para isso é um quadro recessivo agudo no mundo se materializar. Não é a expectativa central, mas é um risco que existe, dado os níveis insistentemente altos da inflação nos Estados Unidos e Europa.
Fonte: Jota